As etapas em um processo de impermeabilização

Projetos de reforma e construção costumam ser cansativos e longos, além de saírem bem salgados do bolso. Mas o pior, é quando depois de todo o trabalho duro as infiltrações chegam e nos faz gastar mais. Para extinguir essa dor de cabeça a impermeabilização é feita. Mas você sabe as etapas desse processo? E como faze-la corretamente? Confira conosco as principais informações sobre o assunto na integra.

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QUAL É A FUNÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO

A impermeabilização é um processo fundamental na construção civil, sendo utilizado para proteger as estruturas contra agentes externos e seus danos, como por exemplo as infiltrações causadas pela água.  

Nas obras é comum cortarem essa etapa e o resultado acabar saindo caro. Afinal, é ela que vai ser responsável por prolongar a vida útil de sua construção e manter seguro os matérias caros utilizados nela. Por isso, é recomendável realizar a impermeabilização no início da obra, porque mais tarde os problemas podem ser irreversíveis e nem ela segurará os danos.

PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

No projeto de impermeabilização é realizada uma avaliação criteriosa de todos os fatores envolvidos no processo construtivo para o projeto de impermeabilização, e é a partir dessa análise que se atinge um maior nível de eficiência do processo, pois os materiais e sistemas serão escolhidos de acordo com as características da construção.

Existem normas técnicas que regem como o processo deve ser realizado. As duas principais normativas que tratam do projeto de impermeabilização são a NBR 9574 e a NBR 9575.

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ESCOLHA DE MATERIAIS

O passo mais importante é a escolha dos materiais, não adianta utilizar qualquer material e esperar um resultado bom. A qualidade é que dita a eficácia do processo, então se atente se os produtos possuem padrões de qualidade e se são produzidos por indústrias idôneas.

Há diversos tipos de materiais impermeabilizantes disponíveis, como mantas asfálticas, membranas líquidas, argamassas poliméricas, resinas acrílicas, entre outros. O tipo de estrutura, a exposição à umidade e as condições ambientais também afetam na escolha do material e dependendo do material escolhido, pode ser necessário o uso de ferramentas específicas como pincéis, rolos ou pistolas de aplicação. É importante considerar a durabilidade e resistência do material, bem como a facilidade de aplicação e manutenção, além do uso de EPI’s para proteger os trabalhadores e evitar acidentes na hora da aplicação.

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PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

Antes de iniciar o processo de impermeabilização, é necessário preparar a superfície do material em que o produto será aplicado. Isso envolve a limpeza completa da área, removendo sujeira, poeira, óleos e outras substâncias que podem comprometer a aderência do material e a correção de quaisquer irregularidades, como fissuras ou desníveis.

Essas medidas garantem a eficiência do sistema de impermeabilização e evitam problemas futuros, como infiltrações e danos estruturais. A superfície deve ter um caimento de no mínimo 1%, para que a água não acumule e seja escoada.

APLICAÇÃO DO PRODUTO E EXECUÇÃO DE CAMADAS

A aplicação do material impermeabilizante varia de acordo com o tipo escolhido. Alguns materiais são aplicados a quente, enquanto outros são aplicados a frio. Em muitos casos, é necessário aplicar camadas múltiplas para garantir uma proteção eficaz. Cada camada deve ser aplicada de acordo com as instruções do fabricante, permitindo o tempo adequado para secagem ou cura entre as modalidades.

Em algumas situações, pode ser necessário adicionar uma camada adicional de proteção mecânica sobre o material impermeabilizante, especialmente em áreas sujeitas ao tráfego, impacto ou outras condições adversas.

TRATAMENTO DE JUNTAS E CONEXÕES

As juntas, conexões e pontos de encontro entre diferentes materiais devem receber uma atenção especial na impermeabilização. O uso de fitas, mantas ou outros produtos de vedação ajuda a evitar pontos ocorridos à penetração de água.

TESTES DE ESTANQUEIDADE

Após a aplicação do material impermeabilizante, é comum realizar testes de estanqueidade para verificar a eficácia da impermeabilização. Isso pode incluir testes de inundação, pressurização ou outros métodos, dependendo das circunstâncias. Segundo a NBR 9574, no teste deve-se ser usado água limpa e ter um intervalo de 72 horas no mínimo para a verificação de falhas. Se após esse período não for encontrado nada, o processo foi um sucesso.

A impermeabilização não é um processo único. É importante realizar manutenções regulares para inspecionar a integridade do sistema impermeabilizante e fazer os reparos necessários, caso haja desgaste ou danos ao longo do tempo.